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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Epiphyllum phyllanthus‏ - Cacto orquídea


Originalmente descrita para a ciência em 1826 pelo botânico Adrian Hardy Haworth (1768-1833), de acordo com todos os artigos científicos publicados disponíveis,Epiphyllum phyllanthus é uma espécie de cactos da floresta tropical. Ocorre em Matas ciliares de rios de todo o Brasil. É uma herbácea epífita (que se alimenta da umidade do ar), com folhas ramificadas, longas ou Fitocládios, onde os espinhos só aparecem nos caules velhos. As flores se abrem a noite, tem forma de um tubo longo de até 15 cm com coloração amarelo-creme.



Epiphyllum subespécies Phyllanthus phyllanthus (L.) Haw.
Sinônimos: 
Cactus phyllanthus, Phyllocactus phyllanthus, Rhipsalis phyllanthus, Cereus phyllanthus, Epiphyllum gaillardae, Phyllocactus gaillardae, Rhipsalis macrocarpa, Hariota macrocarpa

Nomes comuns: Night Blooming Tropical Cacto, Cacto de orquídea, 
Rainha da Noite.


Definição de uma floresta tropical:
"Em primeiro lugar, como o nome indica, as florestas tropicais são encontradas em regiões tropicais situadas entre o Trópico de Capricórnio eo Trópico de Câncer, entre as latitudes de 23,5 ° N e 23,5 ° S. Em segundo lugar, uma floresta tropical é chuvoso e úmido, recebendo . pelo menos 100 milímetros de chuva por ano Outros tipos de florestas tropicais experimentar uma ou duas estações secas distintos Assim, uma definição simples para floresta tropical é:. uma floresta nos trópicos que recebe chuva durante todo o ano.
Dentro desta definição, no entanto, existe uma variação considerável. A localização do floresta tropical do mundo, as espécies que ele contém, a quantidade de chuva que recebe, condições do solo, altitude e faixas de temperatura associados são algumas das coisas que influenciam o aparecimento de uma floresta tropical. Uma das características definidoras de uma floresta tropical é a enorme diversidade de vida que existe dentro da floresta. Na verdade, a maioria das plantas e animais do mundo vivem em florestas tropicais ".

Epiphyllum phyllanthus vegetando sobre a rocha ao lado de uma orquídea Epidendrum ciliare

Dentro do gênero Epiphyllum pode-se encontrar um grupo incomum de epífitas (arborícola) cactos que vão desde o sul do México através da América Central e em quase toda a América do Sul tropical. As espécies de Epiphyllum são cactos, embora muitas vezes não se apresentam com as mesmas características espinhosos como os cactos visto crescer no deserto. Várias espécies vegetam sobre rochas, como a da foto abaixo.

Espécime vegetando sobre as rochas em Pacatuba-CE
Embora seja possível encontrar mais de 80 espécies nomeados listados em uma variedade de fontes científicas, a pesquisa atual agora compacta todos esses nomes em 16 espécies verdadeiras Epiphyllum. Todo o resto são agora considerados simplesmente sinônimos dessas espécies de base, ou basiônimo. Um sinônimo é um nome concedido por um botânico que mais tarde se revela ter sido uma espécie previamente identificados. O primeiro nome concedido e publicado sempre continua a ser o verdadeiro nome da espécie. Variação não é incomum em espécies de plantas tropicais e como resultado muitos nomes científicos publicados são comumente encontrados para ser simplesmente uma variação de outro espécies conhecidas. Botânica é uma ciência cada vez maior e, como resultado alterações são encontradas todo o tempo. Os botânicos não ficam mudando o nome de uma espécie, a menos que um erro técnico seja posteriormente observado quanto ao gênero. E uma das mudanças mais freqüentes é quando um botânico qualificado descobre que um nome comumente aceito referente a uma espécie não é mais válido desde que as espécies anteriormente já tenha sido nomeado e publicado. Isso acontece devido a um fenômeno conhecido por botânicos como "variabilidade". Dentro de várias espécies de plantas espécimes individuais são capazes de produzir formas ligeiramente diferentes de crescimento, tais como diferentes formas de folha. Às vezes, essa variação é tão distinta que as duas plantas têm pouca, ou nenhuma semelhança. Comparado com o rosto dos rostos de seres humanos. Somos todos uma espécie, mas todos nós temos uma face diferente. Mas, ainda assim, essas plantas diferentes que procuram são da mesma espécie e, por vezes, apenas o exame dos órgãos sexuais da planta dentro da flor ou inflorescência pode verificar que eles são uma a mesma espécie. Como resultado, os nomes mais recentes tornaram sinônimos do mais antigo nome estabelecido que é provado ser a espécie de base verdadeiros ou basiônimo. Você vai encontrar um link na parte inferior desta página para o site do Epiphyllum ecologista Joseph W. Dougherty, juntamente com um link para o Cactus e suculentas Society of American, ambos apresentam informações mais detalhadas sobre este gênero. 

Para uma visão mais detalhada sobre as espécies Epiphyllum visitar o site do Joseph W. Dougherty: http://www.ecology.org/ecophoto/articles/Epiphyllum.htm
e

O Cactus e suculentas Society of America 
http://www.cssainc.org/index.php? option = com_content & task = view & id = 213 & Itemid = 212



quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

O Pólen – Essencial para vida

Grãos de pólen
Com a chegada da primavera, muitos insetos se ocupam e o pólen se espalha pelo ar. Para que sofre de alergias, o pólen mais parece uma maldição do que uma benção. Porém antes de ser um incomodo da natureza, o pólen desempenha um papel especial e surpreendente.
O que é o polén? – A palavra pólen vem do grego “pales” = “farinha ou pó”, Consiste em minúsculos grãos produzidos pelas flores das angiospermas, nos órgãos masculinos. Simplificando, as plantas produzem pólen a fim de se reproduzirem. Por exemplo, nos seres humanos o óvulo precisa ser fertilizado pelo espermatozoide para gerar uma criança. De forma similar, o órgão feminino de uma flor (pistilo) precisa do pólen de um órgão masculino (estame) para ser fertilizado e produzir o fruto. (The World Book Encyclopedia). O estudo do pólen é a Palinologia.
Embora dificilmente visto a olho nu, ao observá-los ao microscópio, pode-se notar que o pólen de cada espécie de planta tem tamanho e formato próprios.  O menor grão de pólen conhecido é do Mysotis (é um gênero de plantas pertencente à família Boraginaceae. Suas flores são habitualmente conhecidas como não-me-esqueças), com cerca de 0.006mm de diâmetro.  E visto que o pólen não se decompõe facilmente, os cientistas muitas vezes estudam a “marca” exclusiva dos grãos de pólen que encontram em escavações. Assim, eles podem identificar plantas que as pessoas cultivavam séculos atrás. Outra particularidade importante é que as características de cada tipo de pólen permitem que as flores reconheçam o pólen de sua própria espécie.
O caminho do Pólen – muitas plantas dependem do ar para transportar o pólen que é liberado dos amentilhos ou estróbilos ao serem sacudidos pelo vento. A água também serve para transportar o pólen de algumas plantas aquáticas. Visto que a polinização pelo vento é um método de tentativa e erro, arvores e plantas que dependem dela produzem enormes quantidades de pólen.  Para as pessoas que sofrem da Febre do feno, essa proliferação causa um grande desconforto.


Embora o vento ajude a polinizar muitos tipos de arvores e gramíneas, plantas floríferas que não existem em grande quantidade perto de outras da mesma espécie precisam de um método mais eficiente.  Como então essas plantas fazem seu pólen chegue à outra da mesma espécie que vivem a quilômetros de distancia? Agentes polinizadores: Morcegos, pássaros e insetos.  Nesse caso chama-se polinização por fatores bióticos, ou seja, por auxilio de seres vivos.  Uma série de mecanismos foram desenvolvidos pelas plantas com o intuito de atrair os agentes polinizadores, as flores oferecem néctar a esses polinizadores, e ao aproximar-se para sugar a deliciosa recompensa, ele fica coberto de pólen e carrega-o quando parte para outra flor em buscar de mais néctar. A maior parte da polinização é feita por insetos, especialmente em países de clima temperado. A professora May Berenbaum explica: “É provável que a contribuição mais importante dos insetos à saúde e ao bem-estar dos seres humanos seja aquela pela qual eles recebem pouco crédito: a polinização.” Árvores frutíferas geralmente possuem flores que dependem da polinização cruzada para produzir uma boa safra. Assim, pode-se ver como o transporte do pólen é importante para o nosso bem-estar.


As flores podem oferecer a eles um lugar de descanso agradável à luz do sol. Elas também anunciam seus “produtos” por meio de sua aparência atraente e deliciosa fragrância. Muitas flores também sinalizam o caminho por meio de manchas ou listras coloridas. Dessa forma, os visitantes são informados sobre onde podem encontrar o néctar. Os atrativos variam muito de uma flor para outra. Algumas exalam um cheiro de matéria em decomposição para atrair moscas. Outras recorrem a truques a fim de garantir uma boa polinização. Por exemplo, as orquídeas abelhas-flores se parecem com abelhas e isso engana abelhas “apaixonadas”, fazendo com que estas as visitem. Algumas flores capturam insetos e só os liberam após eles terem realizado sua tarefa de polinização. O botânico Malcolm Wilkins escreve: “Em nenhuma outra parte do reino vegetal a engenharia botânica é mais delicada, mais precisa ou mais engenhosa do que na questão vital de assegurar que as flores sejam polinizadas.”

A fertilização pode ocorrer tanto por meio da polinização cruzada (pólen recebido de outra planta) como da autopolinização (pólen recebido da mesma planta). Contudo, a polinização cruzada garante variedade e, assim, plantas mais saudáveis e resistentes. Por exemplo, uma bétula comum possui milhares de amentilhos, mas cada um deles pode liberar mais de cinco milhões de grãos de pólen. Para produzir um quilo de mel, as abelhas precisam fazer cerca de dez milhões de viagens a diversas flores.

Os polinizadores

  • MOSCAS E BESOUROS
  Esses são alguns dos heróis não aclamados da polinização. Se você gosta de chocolate, poderá agradecer a uma pequena mosca que faz o trabalho fundamental de polinização das flores do cacaueiro.
  • MORCEGOS E GAMBÁS
  Muitas das árvores mais majestosas, como a sumaúma e o baobá, dependem dos morcegos para a polinização. Alguns morcegos frugívoros não apenas sugam o néctar, mas também comem as frutas e espalham suas sementes, fazendo assim um serviço duplo. Na Austrália, pequenos marsupiais, conhecidos como gambás, visitam flores para se banquetear de néctar. Durante suas visitas, seu corpo peludo transporta pólen de uma flor para outra.
  • BORBOLETAS E MARIPOSAS
    Orquídea Phalaenopsis, conhecida como orquíde maripousa
  Esses atraentes insetos dependem muito do néctar para alimento, colhendo o pólen à medida que voam de uma flor para outra. Algumas belas orquídeas dependem exclusivamente de mariposas para uma boa polinização.

  • PÁSSAROS-SOL E BEIJA-FLORES
  Esses pássaros coloridos estão sempre voando rápido de flor em flor, sugando o néctar. O pólen fica depositado nas penas da testa e do peito desses pássaros.

  • ABELHAS E VESPAS
  O pólen gruda no corpo peludo das abelhas com a mesma facilidade que a poeira gruda em óculos. Isso faz delas polinizadoras ideais. Um só abelhão pode carregar até 15 mil grãos de pólen. Graças aos abelhões que foram levados da Inglaterra para a Nova Zelândia no século 19, os campos de trevos neozelandeses hoje florescem, servindo de forragem para o gado.

Abelha solvendo o néctar

  A abelha melífera é a polinizadora mais importante do mundo. Ela geralmente se concentra em apenas um tipo de flor que cresça em grande quantidade perto de sua colmeia. O entomologista Christopher O’Toole calcula que “até 30% de toda a alimentação humana depende direta ou indiretamente da polinização feita pelas abelhas”. As abelhas são necessárias para polinizar plantações tais como as de amêndoa, maçã, ameixa, cereja e kiwi. Os fazendeiros pagam aos apicultores pelo serviço de polinização realizado pelas colmeias.





Curiosidade

        Charles Darwin era um também um apaixonado pelas orquídeas. Estudando determinadas espécies em sua estufa, percebeu que suas formas são engenhos elaborados para atrair insetos para que sejam polinizadas e perpetuem sua espécie. Certa vez, recebeu de um amigo uma orquídea natural de Madagascar que atraiu-lhe a atenção, a Angraecum sesquipedale, a qual possui um receptáculo de nectar que mede 28 cm.
Xanthopan morgani sugando o néctar numa Angraecum sesquipedale

O grande naturalista previu que em algum ponto de Madagascar deveria ter um inseto capaz de extrair o nectar dessa orquidea, no caso, uma mariposa que tivesse uma probóscide de comprimento de 28 cm. Por esta afirmação, chegou a ser ridicularizado por vários pesquisadores.
Muito tempo depois da morte de Darwin (quarenta anos depois, segundo a Wiki es), dois entomólogos filmaram a mariposa-esfinge (Xanthopan morgani praedicta, sendo praedicta do latim prevista), esvoaçando acima da flor, desenrolando sua língua de 28 cm e introduzindo-a no canal de nectar da Angraecum sesquipedale, sendo que enquanto sorvia o néctar, a mariposa inseria sua face na flor, e ao fazer isso, sua testa roçava os grãos de pólen. Ao terminar, a mariposa enrolava sua língua, e voava com a testa carregada de pólen para outra orquídea, atrás de outra dose de néctar, fertilizando deste modo outra flor.
Parceiras como esta orquídea e a mariposa evoluíram gradualmente para uma intimidade cada vez maior e continuam a evoluir ainda hoje. Os pesquisadores atualmente chamam coevolução este modo de evolução em que uma espécie impulsiona o desenvolvimento de outra espécie, sendo responsável por grande parte da diversidade da vida, abrangendo milhões de novas espécies.


A natureza está repleta de parcerias íntimas e benéficas entre flores e polinizadores. Eu aponto sempre o caso que redescobri, ainda adolescente, logicamente não tão fantástico, da coevolução da mamangava e da flor do maracuja, em que os órgãos sexuais da flor coincidem na posição para cobri de pólen as costas do inseto.



Se o Criador não tivesse feito as plantas atraentes para a polinização, milhões delas não se reproduziriam. Comentando o resultado dessa surpreendente atividade, Jesus disse: “Aprendei uma lição dos lírios do campo, como eles crescem; não labutam nem fiam; mas eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestia como um destes.” — Mateus 6:25, 28, 29.



Fontes:
Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania